sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vida que vem e que vai

Certa vez, meados do ano passado, escrevi um post falando sobre meus amigos que estavam em vias de casar. Os que casaram, credo, separaram todos. Alguns dos separados já estão por se casar novamente, alguns namoram, outros fingem que não namoram; há ainda os que estão avulsos, por aí, circulando. Vida que segue, mas que é pouco natural, lá isso é. Nenhum destes casais viveu junto por mais de um ano. Conheço seis pessoas (isso mesmo, seis) que compõem este grupo dos casamentos relâmpago.

Tenho conversado com alguma frequência com um amigo (que não faz parte do grupo citado anteriormente) que está querendo casar com alguém que já casou. Problema? Sem dúvida, mas, tal qual essas pessoas que casaram ano passado, a parte comprometida da relação parece que vai abandonar o atual barco e embarcar no barco do meu amigo. Ele assim espera e a conjuntura aponta pra isso. Detalhe: o casamento é recentíssimo. Mais um que acaba sem nem ter começado direito.

Moral da história: não adianta tentar remendar com casamento aquilo que o namoro já não conserta mais. A lição é velha mas a humanidade teima em não aprender... Começo a pensar que o atual namoro é equivalente ao velho casamento - antigamente, o povo achava que tinha que ficar junto até que a morte os separe, com ou sem alegria, e agora, quem namora há muito tempo acha que tem que casar, a qualquer preço. Quem disse?

Não julgo e não aconselho a não ser que seja solicitada, até porque argumentos equilibradamente construídos dirigidos a alguém que não está raciocinando de forma lógica não servem de nada. Mas que um pouquinho de reflexão economizaria montes de lágrimas e de grana, não resta dúvida. Mais alguns milênios e acho que a gente chega lá, amém.

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