quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Madurando

Aniversário, uma vez mais. Até que vivi umas tantas coisas nessa existência, e já está quase dando pra dizer que estou amadurecendo. Sempre achei que excesso de juventude é isso - excesso, que deixará de ser demais e chegará na justa medida com o tempo. A leveza e o prazer da descoberta, no entanto, não dá pra perder. Velhice é quando a gente acha que já não tem mais nada pra aprender.

E o engraçado é que, hoje, o que mais se vê é gente super nova que acredita saber de tudo. Meninos e meninas creem piamente que o conhecimento oriundo da experiência é desnecessário em suas vidinhas internéticas. Quanta ilusão. Até porque todo conhecimento é um acúmulo, e para reuni-lo, só o tempo, mas mais ainda a busca, o interesse, a vontade. De crescer, de evoluir, de tornar-se um ser humano, se não melhor, pelo menos mais sabido.

Quero aprender um monte de coisas novas nesse ano que virá. Há quase oito anos sou professora, e agora ando muito empenhada em ser aluna mais uma vez. Na saída deste novo ciclo que, espero, iniciar-se-á breve, serei alguém mais rica. Muito mais do que se ganhar na mega sena, embora eu não esteja, de nenhuma maneira, desdenhando da sorte. E se a mega vier... Aí vocês vão saber o que é uma muié estudiosa de verdade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os tais tons de cinza

Sei que estou atrasada. Milhões de pessoas já falaram sobre o tal livro dos tais tons de cinza. Bien, mas resolvi tocar no assunto agora, depois de comprar e ler o livro de Fabrício Carpinejar sobre amor e sexo. Não vou ler os tons de cinza, principalmente porque não concebo uma história que se pretende erótica onde o mocinho só beija a mocinha lá pelo capítulo 12. Isso me parece mais livro de contos de fadas, e ninguém merece conviver com delírios de princesa no meio da trepada. Desculpa aê a crueza do termo, mas sexo é sexo, minha gente, não é aula de etiqueta.

Ok, estou falando sem conhecimento de causa, já que não li o livro. Mas também nunca comi rim nem língua de boi e sei que não gosto nem um pouco destes alimentos. Pelo que entendi, a partir das resenhas às quais tive acesso, o único up grade que o tipico herói romântico descrito pela autora recebe é o fato de gostar de dar umas tapas na mocinha. Seria, assim, um toque contemporâneo para o príncipe encantado. Ôxe, e quem disse que isso é retrato de modernidade? O Marquês de Sade já falava sobre o tema, e com muito mais propriedade.

Sei não, acho que está faltando emoção na vida da turma que se comoveu até o orgasmo com esses escritos. Sou mais Carlos Zéfiro.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Por la mar chica del puerto

Por la mar chica del puerto 
andan buscando los buzos la llave de mi recuerdo
Se le ha borrado a la arena la huella del pie descalzo 
pero le queda la pena y eso no puede borrarlo


Por la mar chica del puerto, 
el agua que era antes clara se está cansando de serlo, 
a la sombra de una barca me quiero tumbar un día 
y echarme todo a la espalda 
y soñar con la alegría

Por la mar chica del puerto, 
andan buscando los buzos la llave de mi recuerdo.
Se le ha borrado a la arena la huella del pie descalzo 
pero le queda la pena y eso no puede borrarlo

Por la mar chica del puerto el agua se pone triste 
con mi naufragio por dentro.

domingo, 4 de novembro de 2012

Al borde de un ataque de niervos

Junte um montón de mulheres, os inevitáveis hormônios, as idiossincrasias e sutilezas das fêmeas. Misture esse negócio e bote todo mundo pra bailar flamenco junto, numa sala pequena, eventualmente mais quente do que deveria. Pronto. A coisa toda ferve, minha gente, como não poderia deixar de ser. Tem hora em que as mina pira, as nega endoida, e tem não quem consiga evitar a confusão.

De minha parte, participo pouco desse lío, não porque seja a mais equilibrada do mundo, mas por uma questão prática, que tem a ver com uma postura que venho assumindo como aluna, ao longo da minha vida. Não quero ficar sem as aulas, que são mais vitais pra mim que as pelejas - assim sendo, nada vejo e em nada interfiro. E, quando aluna, desde que a matéria me interesse e mobilize, sou CDF, sempre. 

Os conflitos são necessários para trazer crescimento; às vezes, porém, os problemas se resolvem melhor sem combate. DR nem sempre vale quanto pesa, é o que acho. E a cada dia acho mais.