segunda-feira, 10 de março de 2014

A coisa certa

Como é difícil fazer a coisa certa, às vezes. Mesmo que você tenha absoluta convicção que a razão está ao seu lado, não significa dizer que será menos difícil. Porque o conflito e o enfrentamento são necessários, mesmo que a gente não deseje enfrentar, nem entrar em conflito. Há horas em que não é possível escapar, principalmente se for pra defender outros mais vulneráveis, ou suscetíveis, outros que você ama acima de tudo. That´s it.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Look

My english teacher me perguntou sobre o que eu costumava escrever no blog. Como tenho aulas particulares, o momento em que estou ali funciona quase como uma terapia, inclusive porque esse danado desse meu professor adora me fazer perguntas difíceis. Do tipo: "o que você considera que são seus grandes desafios pra 2014?" ou "você acha que é mais feliz quem é mais egoísta?" e coisas desse naipe. Tudo in english. Saio de lá sempre reflexiva, e tenho pra mim que ele só me pergunta esses negócios porque tenho umas opiniões politicamente incorretas das quais ele também compartilha. Rimos bastante. E eu aprendo mais um pouquinho, a cada quarta-feira. Por isso, mesmo que eu esteja power cansada (a aula é às 20h), tento não faltar. Na última aula, estávamos falando sobre gente que acha a vida boa e gente que acha a vida ruim. Chegamos à conclusão que vidas semelhantes podem gerar interpretações absolutamente díspares. Tudo é perspectiva, satisfeitas as suas necessidades básicas. Tem aquele povo que sempre está achando tudo muito difícil, complicado, triste, desagradável. E tem as pessoas de olhar generoso, que acreditam que vale a pena estar aqui mesmo quando nem tudo está no lugar. Adivinha quem acha a saída do labirinto mais rápido?


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Gente

Gente é muito estranha. As pessoas, em geral, entediam-se com o familiar, mas entram em pânico com a novidade. Querem aventura; e segurança. Querem fortes emoções; e tranquilidade. Difícil conciliar, pois não? Meu terapeuta preferido, porque é cético e muito realista, disse numa entrevista que acha triste essa tal procura pela felicidade que vive estampando capa de revista e livro de auto-ajuda por aí. Ele acha, e eu também, que devemos procurar ter uma vida interessante, o que prevê emoções alegres e tristes. Fugir da dor e do risco é o melhor caminho para vivermos uma vida absolutamente desinteressante. Pode até não ser uma vida difícil, mas será sem graça, garanto. E como ninguém voltou pra confirmar que temos mais de uma (vida)... Melhor garantir com essa daqui mesmo. E ir convivendo com os percalços com galhardia. Mais tarde, teremos história pra contar. Triste mesmo é não ter o que dizer quando vierem os cabelos brancos. Credo.