Já escrevi outras vezes sobre as diferenças na relação de homens e mulheres com algumas coisas e situações típicas dos universos de gênero. Futebol, menstruação, choro e não sei mais o quê foram temas de posts neste blog. Desta vez, palpitam em minha mente comentários e análises acerca da dança em casal, que difere sobremaneira no entendimento de machos e fêmeas.
A maioria das mulheres que conheço gosta de dançar. Ponto. Dançar simplesmente, sem impor para a dança um significado outro que não seja mexer o corpo ao som de música. Para as danças em casal, a lógica é exatamente a mesma, com a ressalva de que, se você gosta e tem aptidão para o baile, melhor coisa do mundo é dividir a pista com quem está na mesma sintonia.
Estive numa festa de São João onde havia bailarinos profissionais contratados para dançar com as moças convidadas. Arrisco dizer que é das ideias mais geniais de todos os tempos desde a invenção da máquina de lavar roupas - a pessoa dança com quem sabe o que está fazendo, não aperreia ninguém e ainda se diverte muito, muitíssimo. Nas danças de salão, faz toda a diferença um parceiro que saiba conduzir - o potencial das mulheres que gostam e têm jeito pra coisa é explorado em toda a sua magnitude.
Para os homens, a dança é, mais das vezes, uma forma de aproximação, um jeito de encostar o corpo naquela cidadã que lhes chamou a atenção. Por isso, nem sempre eles entendem que o fato da gente querer dançar com completos estranhos resume-se só e simplesmente à excelência do bailado destes senhores-exímios-bailarinos. Não queremos nada mais que isso - a dança é maior que as pulsões, ora bolas. Pra mim, pelo menos, é.
ANITTA E SUA TATUAGEM
Há 3 anos