sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coisinhas

Credo, essa semana voou, e  eu não consegui escrever nada em meu bloguicho. Muitos eventos e acontecimentos de trabalho e, thanks God, sucesso em todos eles. Noves fora um pintor energúmeno que conviveu conosco por alguns dias, a semana foi até bem legal, produtiva, afetiva. Revi uma amiga que agora só vive voando, encontrei queridos por acaso. Só não consegui fazer a unha, o que é sempre motivo de pesar.

Infelizmente, porém, tive que lidar com uma jornalistinha nojentinha e burrinha, que conseguiu torrar o saco do sweet Fred Amâncio - quem conhece Fred sabe que é preciso bastante pra tirar a paciência dele. Menina problemática, coitada, deve reunir problemas cognitivos e de comportamento ao mesmo tempo. Sorte a minha que trabalho com uma equipe de jornalistas top e não preciso passar por isso no meu dia a dia.

Tenho pena desse povo que acha que estar em redação é prerrogativa de inteligência e prestígio. Eita, foi-se o tempo... Eu mesma corro deste universo, acho que já disse isso aqui uma vez. Seres arrogantes geralmente são os mais incapazes e inseguros. Azar o dela, sorte a minha. :)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Por que no te callas?

Minha filha Júlia, 12 anos, num lampejo de indignação, postou no facebook: "porque as pessoas têm sempre que dizer alguma coisa?" Mais tarde, perguntei a ela o porquê da frase, e ela respondeu que quis dizer que, mesmo quando as pessoas não têm nada a dizer, sentem-se na obrigação de dizer qualquer coisa só pra ocupar espaço no face. Faz sentido.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Burrocracia

Céus. Não estava espiritualmente preparada para viver um mês tão desgraçadamente desagradável como esse. Todos os problemas do mundo resolveram virar os meus problemas de uma vez só. Como sempre, nada acontece em minha vida de maneira fácil, tranquila, e assim sendo, mais uma vez tenho que percorrer o caminho mais difícil e complicado para alcançar um objetivo. Nunca foi diferente, porque haveria de sê-lo justo agora?

Os caminhos da burocracia brasileira se encontraram com os meus e eles não se largaram mais. Listando: detran, exame de vista pro detran, caixa econômica, expresso cidadão, caixa econômica de novo, receita federal, correios, cadastro, casa lotérica, cartório. Tudo em minúscula, que esse povo todo juntando não merece uma maiúscula sequer do meu teclado. Coisas que poderiam ser resolvidas rapidamente, viram périplos sem fim por causa da burrice extrema do sistema, reproduzida pelas pessoas obtusas que habitam estes espaços, gente massacrada pelo tédio e pela falta de uso do cérebro.

Eita, nós. Horas atrás, tive uma crise de choro no carro, principalmente pela sensação de ser refém dessa situação. Não há palavras pra expressar o quanto tudo isso me irrita. Gente rica passa por isso, será? Duvido. Se eu fosse uma criatura crente, ia tratar de ser a melhor pessoa do universo pra ver se nasço rica, linda e desocupada na próxima encarnação. Ok, gosto bastante do que vejo no espelho e meus neurônios funcionam a contento, mas de que adianta inteligência neste momento em que me encontro? Não vale um tostão.

É isso aí, já diziam Ana Carolina e Seu Jorge.

domingo, 4 de setembro de 2011

Traumatizando e destraumatizando

Das duas vezes em que tive filhos, jurei pra mim mesma que jamais engravidaria novamente. Adorava (e adoro) meus bebês, até hoje uma das coisas que mais gosto de fazer na vida é cuidar de crianças com menos de dois anos de idade. Mas detestei a gravidez, os enjôos, o peso, o fato de não ter nada que preste pra vestir depois dos seis meses de barriga, o pós parto, sempre melancólico... Buenas, mesmo assim, engravidei a segunda vez, e às vezes me pego com uma vontade danada de criar um menininho meu, com todo o Édipo a que ele teria direito.

Como toda vontade estranha, essa dá e passa, e não, não estou grávida de novo, minha gente. Ainda bem, tenho a minha fofucha sobrinha pra cuidar de vez em quando. Ela, alíás, esteve nos visitando neste sábado, e se comportou muito bem. Dormiu que foi uma beleza, que já tinha farrado muito a manhã inteira. Mamou, e dormiu de novo. Foi pra casa sem dar nenhum trabalho maior à tia, ao tio ou às primas, praticamente uma lady.

Voltando aos traumas, eles passam, é isso que quero dizer. Estive traumatizada com os estudos acadêmicos, muito por causa de um doutoramento passivo a que fui submetida por longos seis anos. Reconheço que, ok, o processo todo deverá render frutos importantes. Mas que foi demoraaaaaado, lá isso foi mesmo. Traumatizei, e duvidava se um dia eu, uma intelectual pouco ortodoxa, embora com muita vocação, teria condições psicofísicas de viver a trajetória de um doutorado pra chamar de meu.

O causo é que a mosquinha dos estudos profundos, da sala de aula, dos títulos e das bancas começa a me rondar. Gosto muito de estudar, essa é que a verdade, e quando penso em prêmio da loteria, só me vem um tipo de vida à cabeça - aquele em que terei tempo pra só me dedicar a estudar línguas, psicologia, filosofia, ciência política... Dançar um tanto, comprar umas coisinhas outro tanto, mas estudar, principalmente. E viajar, naturalmente.

Assim, estou olhando ao redor, mais uma vez. Pensando em que curso gostaria de fazer para completar minha formação, de que forma esse doutorado pode facilitar, agregar valor, contribuir para o trabalho que faço hoje no governo, que é a área da comunicação que mais me encanta, ao lado da sala de aula. Não nasci mesmo foi pra ser repórter, eita negocinho chatinho, ainda mais pra mim, que sou meio crítica demais e não me empolgo com essa besteira de furo, não tô nem aí pra nenhum famoso e não me encanto com os acessos e os jantares que a profissão teoricamente propicia. Tá bom, serei menos chata e direi que há muitos jornalistas - repórteres, sim - críticos, responsáveis e nada deslumbrados. Deixa pra eles a responsabilidade de catar a notícia da hora.

Tô pensando em algo que junte as duas coisas, comunicação e gestão pública. Vou pavimentar o caminho com calma, e começar a me preparar para a pedreira que vai ser conciliar minha vida a este movimento. Só não posso me acalmar demais, senão a vontade passa. Adelante, e avante.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tá a cara do pai


Clarita está a cara de Pedroca nesta foto. 
Pense numa fofura (ela, é claro).