quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pausa

Cheia de coisas pra fazer, mas estou precisando dar uma parada para minhas escrivinhações. Eita, comecei a escrever este post, tive que fazer algumas das muitas coisas supracitadas, voltei a ele depois de umas duas horas... Mas vamos ao que interessa.

Andando pelos meus muitos engarrafamentos diários, aprendi a relaxar um pouco diante do inevitável e passei a observar o entorno dos trajetos que percorro. Estou descobrindo como o Recife é grande, como existem lugares que a gente não conhece (pelo menos eu não conhecia). Eu, que andava no ônibus Barro-Macaxeira quando era universitária e achava essa linha a top trend do subúrbio, a mais suburbana entre as linhas suburbanas do universo, venho percebendo que a Macaxeira é um dos bairros mais agradáveis do percurso 100% avenida Norte que é meu caminho cotidiano.

Meio que, assim, o lado B de Apipucos, a Macaxeira, pelo menos o trecho que consigo visualizar de dentro do carro, é arborizada, calma, tão bonitinha. E ainda tem aquela fábrica linda, que está acabada, mas ainda é linda e dá charme todo especial àquele trecho da cidade. O gov disse dia desses que a fábrica será um parque e também funcionará como escola técnica; assim seja. Morro de vontade de parar e entrar lá toda vez que passo na frente. Sei lá porque, convivo com uma atração irresistível por coisas e pessoas vintage. Devo ter alma velha, como diz minha avó espírita. Triste é quando a alma vai se encontrando com o corpo, num processo de adequação que... Aimeudeus.

36 - registro ao presentinho riqueza que ganhei das minhas meninas grandes no aniversário. As fofas compraram pra mim um vale massagem relaxante na Loccitane, que já é um ambiente relaxante per si, além de cheiroso e bonito que só. Tô em desespero pra gastar logo meu presente, mas me segurando e economizando a vontade até que o fim do ano esteja um poquito mais próximo. Será meu momento ritual de boas vindas a 2012. So good. :)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cumpleaños

Aniversário chegando e eu sigo em dúvida sobre o que fazer, se farei algo, ou se aproveitarei para celebrar em petit comitê, como diria a coleguinha Roberta Jungmann. Em casa, creio que darei um tempo nas recepções, visto que meu lar tão lindo anda precisando de um respiro. Foram muitas visitas, embaladas pela propaganda que eu mesma fiz dele. Não estou reclamando, aliás, apenas reconhecendo a minha necessidade, e da minha casinha, de recolhimento.

Deverei e quererei ver os amigos no cumpleaños, mas o formato, ainda está em aberto. A propósito, aquela minha intenção de conviver com os vizinhos, confraternizar com eles, visto que agora moro em casa (e ela é geminada), deu em nada, tenho que admitir. Continuo meio antissocial pra essas coisas, e quando passo da porta, tudo o que menos quero é ver vizinhos, muito menos que eles entrem comigo em casa... Fazer o quê?

A idade faz a gente aceitar as próprias limitações. Alguém me disse isso, já que não tenho idade para conviver com tal tipo de reflexão.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Irresistível


Essa foto tinha que estar no blog da titia.
Pense numa coisa mais linda do mundo!


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Afe

Minha gente, não está sendo fácil, como já diziam Ana Rosa e Kátia, a cega. Será que agora o tema trânsito, além de tomar horas do meu dia quando estou no carro, também vai monopolizar os meus posts tão raros? Infelizmente, terei que registrar os momentos de horror que vivi ontem, nas ruas do nosso Recife. Tudo por causa de um jogo besta, pelamordedeus.

Eu e Luisa, uma das jornalistas da minha equipe, demoramos mais de uma hora entre o Recife Antigo e o Instituto Cervantes, no Derby, um trajetinho de 10 minutos, se muito. Morrendo de fome, nós duas jantamos um pacote de pipoca de engarramento - aliás, oportunidade de negócio pros empreendedores: vender coisinhas de comer mais interessantes que pipoca, e também alguma coisa de beber. Comidas de praia podem ser a inspiração. Bom, mas por enquanto, só os vendedores de pipoca tiveram visão empreendedora, e nos entalamos com elas mesmo, a seco.

Sete e quinze da noite, os torcedores do Náutico desciam dos ônibus no Capitão Temudo para ir a pé aos Aflitos. Fala sério, bem se vê que esse povo não frequenta o estádio do time deles - de Joana Bezerra pro Náutico é loooooonge, galera. Vi também muitos alvirrubros que nunca havia visto na vida, pessoas menos brancas e menos gordinhas que os torcedores do Náutico costumam ser. Onde estava esse povo? Mais adiante, grupos de homens corriam juntos, feito uma horda de bárbaros. Dava medo e pena, ao mesmo tempo. Como assim tanto esforço por causa de um jogo? Nunca alcançarei, e fico muito feliz por isso.

Pelo menos, o danado do Náutico ganhou e a gente não ficou com aquela sensação de "tanto sofrimento por nada". Não, minha gente, eu não torço pelo Náutico. Aliás, torço para o futebol ser abolido do planeta, mas creio que torço em vão. Afe.