Minha gente, não está sendo fácil, como já diziam Ana Rosa e Kátia, a cega. Será que agora o tema trânsito, além de tomar horas do meu dia quando estou no carro, também vai monopolizar os meus posts tão raros? Infelizmente, terei que registrar os momentos de horror que vivi ontem, nas ruas do nosso Recife. Tudo por causa de um jogo besta, pelamordedeus.
Eu e Luisa, uma das jornalistas da minha equipe, demoramos mais de uma hora entre o Recife Antigo e o Instituto Cervantes, no Derby, um trajetinho de 10 minutos, se muito. Morrendo de fome, nós duas jantamos um pacote de pipoca de engarramento - aliás, oportunidade de negócio pros empreendedores: vender coisinhas de comer mais interessantes que pipoca, e também alguma coisa de beber. Comidas de praia podem ser a inspiração. Bom, mas por enquanto, só os vendedores de pipoca tiveram visão empreendedora, e nos entalamos com elas mesmo, a seco.
Sete e quinze da noite, os torcedores do Náutico desciam dos ônibus no Capitão Temudo para ir a pé aos Aflitos. Fala sério, bem se vê que esse povo não frequenta o estádio do time deles - de Joana Bezerra pro Náutico é loooooonge, galera. Vi também muitos alvirrubros que nunca havia visto na vida, pessoas menos brancas e menos gordinhas que os torcedores do Náutico costumam ser. Onde estava esse povo? Mais adiante, grupos de homens corriam juntos, feito uma horda de bárbaros. Dava medo e pena, ao mesmo tempo. Como assim tanto esforço por causa de um jogo? Nunca alcançarei, e fico muito feliz por isso.
Pelo menos, o danado do Náutico ganhou e a gente não ficou com aquela sensação de "tanto sofrimento por nada". Não, minha gente, eu não torço pelo Náutico. Aliás, torço para o futebol ser abolido do planeta, mas creio que torço em vão. Afe.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
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