sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Look

My english teacher me perguntou sobre o que eu costumava escrever no blog. Como tenho aulas particulares, o momento em que estou ali funciona quase como uma terapia, inclusive porque esse danado desse meu professor adora me fazer perguntas difíceis. Do tipo: "o que você considera que são seus grandes desafios pra 2014?" ou "você acha que é mais feliz quem é mais egoísta?" e coisas desse naipe. Tudo in english. Saio de lá sempre reflexiva, e tenho pra mim que ele só me pergunta esses negócios porque tenho umas opiniões politicamente incorretas das quais ele também compartilha. Rimos bastante. E eu aprendo mais um pouquinho, a cada quarta-feira. Por isso, mesmo que eu esteja power cansada (a aula é às 20h), tento não faltar. Na última aula, estávamos falando sobre gente que acha a vida boa e gente que acha a vida ruim. Chegamos à conclusão que vidas semelhantes podem gerar interpretações absolutamente díspares. Tudo é perspectiva, satisfeitas as suas necessidades básicas. Tem aquele povo que sempre está achando tudo muito difícil, complicado, triste, desagradável. E tem as pessoas de olhar generoso, que acreditam que vale a pena estar aqui mesmo quando nem tudo está no lugar. Adivinha quem acha a saída do labirinto mais rápido?