terça-feira, 28 de maio de 2013

Coisas bestas, supérfluas e deliciosas

Depois de passar uns dias envolta em uma atmosfera densa, resolvi que já era tempo de pegar mais leve. Comecei desde ontem, assistindo às dicas de maquiagem da linda/fofa Julia Petit no GNT, e aprendi umas tantas coisinhas bem interessantes pra passar sombra com mais desenvoltura. Lembrei logo de Luisa, que vai casar e adora maquiagem, e de Dani, minha amiga blogueira cada dia mais bombante na rede. De Dani Lima e seu batom russian red da Mac e de Sued e sua fineza na hora de adquirir produtos de pintar o rosto. Não dá pra viver sem isso, girls.

Continuei hoje, fazendo umas comprinhas no shopping na hora do almoço; coisa pouca, só porque eu estava mesmo precisando. Das roupas e da diversão agregada ao ato de comprá-las. Já na hora de voltar, enquanto eu tomava um picolé saia e blusa da Frisabor, leio uma mensagem enigmática no celular  e, ao retornar à labuta, passo um tempo descontraindo a partir da informação recebida. Senti-me um pouco má, mas não pude evitar.

Break no trabalho just now. Fofocarei com meus companheiros, e depois retomamos a vida na reunião do São João 2013 que acontece logo mais às 17h. Olha pro céu, meu amor.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Travessia

Dizem os horóscopos (sim, meu povo, aquele negócio que fala de signos e ascendentes) que a nossa existência é determinada por ciclos. Que há um tempo para as coisas, tempo este que não dá para apressar, nem atrasar. Não acho muito justa essa visão meio fatalista da trajetória humana, até porque isto nos retiraria da condição de seres pensantes, capazes de escrever nossos próprios caminhos e alterá-los, caso necessário. Mas que em algum lugar está determinado o espaço do imponderável, do imprevisível - ok, destino, para quem acredita nele - está. Não sei onde, nem se ele é fruto dos movimentos dos astros ou dos desígnios de alguma divindade. Fato é que estruturamos a vida sob as bases das rotinas, porém vivemos segundo os fatos surpreendentes que aqui e ali nos atropelam. E vamos nos adaptando, criaturas metamórficas que somos. Na natureza, são estes os que sobrevivem - alguma outra explicação para o domínio do homo sapiens sobre o planeta? Bom, pelo menos a gente acha que domina. Até nisso, poderemos ser surpreendidos dia desses, caso um evento do tipo Planeta dos Macacos venha a surgir no horizonte. Sou tão cética que não duvido de nada.


domingo, 12 de maio de 2013

Viva Daniela

Desde muito antes dela virar musa do movimento homossexual e tendência, eu já curtia Daniela Mercury. Desde "swing da cor". Desde que fui a um show dela há uns bons 18 anos, até hoje registrado na memória como um dos melhores que já vi na vida. A considero, dentro do gênero que ela abraçou, a melhor - Daniela faz música pra dançar, e se esta premissa não se traduz em sofisticação (no sentido mais literal da palavra), não significa dizer que sua arte é menor, ou conduzida com menos cuidado. E quem disse que música de dançar é menos do que outros tipos de música? Quase me traio, logo eu, uma bailarina convicta.

Só sei que foram três horas de um show incrível, levado com a energia de sempre. Estou completamente arrasada - fisicamente - e feliz da vida. As pernas, os pés, os braços, a cintura e o pescoço doem (eita, sobrou alguma coisa?), mas o espírito está leve, levíssimo. Tenho pra mim que precisamos destes momentos de absoluta desconexão com as coisas ditas importantes pra poder levar a existência de um jeito bom. Não me parece justo que seja diferente - e acho triste quando alguém só lê livros e vê filmes cabeça, só faz coisas cabeçudas e só conversa cabecices. Às vezes, a vida pede que a gente seja superficial, besta e despreocupado.

O show foi tudo de bom, como vocês podem perceber.