sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Rei

Em homenagem ao Rei Reginaldo Rossi, estrela maior do próximo baile do I Love Cafusú, segue uma das minhas (dele) músicas preferidas. Fã desavergonhada que sou do cancioneiro brega (romântico!) brasileiro autêntico, acho essa música uma delícia absoluta.

Nesse corpo meigo e tão pequeno
Há uma espécie de veneno
Bem gostoso de provar

Como pode haver tanto desejo
Nos seus olhos, nos seus beijos
No teu jeito de abraçar...

E foi com isso
Que você me conquistou
Com esse jeito de menina

E esse gosto de mulher
E nada existe em você
Que eu não ame

Sou metade sem você
Mon Amour! Meu Bem! Ma Femme!...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Adiós Tristezas, por La Macanita

Cuando se levanta primito mio
ya hay en el mundo un gitano
que va cantando por bulerias
que va cantando madre por bulerias

Más fuerte que la tristeza
son las guitarras y el sol
las calles del corazon
la curva de la belleza

Mas fuerte que la tristeza
son los helanios en flor
tu sueño que
los polvos que da la tierra

Cuando estas cerca de mi
solo me queda decir
vaya usted con Dios
con Dios tristeza

lereileleile....

Cuando se levanta
primito mio
ya hay en el mundo un gitano
que va cantando por bulerias
que va cantando madre por bulerias

Más fuerte que la tristeza
son tres minutos de amor
el valor del perdedor
las estrellas de la cierra
cuando estás cerca de mi ...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tem que queimar sutiã (ainda), infelizmente

E eis que, quando a gente pensa que as coisas começam a melhorar, tudo volta a estaca zero, mais uma vez. Falo das tais conquistas femininas, às quais temos nos agarrar com unhas e dentes para que não nos escapem por entre os dedos. Não valemos muita coisa ainda, minha gente, lamentavelmente, apesar de termos uma presidente muitcho ótchima e muita história boa pra contar.

Mas o fato é que diariamente vemos os ex qualquer coisa torturando e matando suas ex-companheiras, namoradas, ficantes. Vemos meninas que namoram livremente serem estigmatizadas, vemos homens achando que o carnaval permite que eles passem a mão no corpo de pessoas que não conhecem, vemos gente como esse babaca do Big Brother cometer um crime em frente a uma multidão e ainda receber manifestações de apoio. Não vou me alongar sobre o tema, muita gente já falou dele. O caso é de polícia, ponto, não importa quem é a menina ou o que ela já tenha feito, na vida ou naquele dia, em particular.

Eu vejo amigos e familiares homens viajarem juntos com outros amigos, para fazer programas de meninos - assistir a shows de rock, surfar, ir a despedidas de solteiro. Se as mulheres propõem o mesmo a seus parceiros, a casa tende a cair, e quando o cara não se incomoda particularmente, porque é um ser humano normal, as outras criaturas do mundo passam a considerar o casal, no mínimo, "esquisito". Sorry, serei a mulher que vai viajar com as amigas pra fazer programa de meninas, e ninguém tem o direito de achar que vai sequer chegar perto de mim com intenções outras por isso. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, aliás.

De uma vez por todas - o comportamento, a roupa, o cabelo, a tatuagem, enfim... Nada que uma mulher faça nessa vida a torna menos dona do seu corpo e de suas vontades. A mulher pode desistir de transar na última hora - o equivalente a uma brochada. Ou alguém aí já foi estuprado porque brochou? Mulheres podem ser chefes, e podem ser firmes sem ser lésbicas. Mulheres podem ser muito mais inteligentes que os homens - ou tanto quanto - ou menos. Tanto faz. Os pais podem tomar conta de seus filhos e nem por isso serão "pães" - serão Pais. As moças podem gostar de tomar cerveja e os rapazes, refrigerante. Atenção, garçons.

O triste é ter que ficar repetindo isso ad nauseum, porque a evolução da sociedade e a igualdade entre os sexos parece que empacou na pílula anticoncepcional.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Kitchen

Se tem uma coisa boa que os americanos fizeram pela humanidade, esta é a cozinha americana. Nada melhor do que preparar quitutezinhos interagindo com o resto da humanidade, sem parecer uma escrava do tempo dos engenhos, isolada nos fundos da casa. Até lavar pratos fica menos desagradável nas cozinhas americanas.

Sociologicamente, o ambiente ganha em status, pois passa a fazer parte do estar das famílias. Na prática, ganha em funcionalidade. Final das contas, comemos diversas vezes ao dia, gastamos dinheiro e tempo com isso, viajamos pra lugares distantes só pra provar aquele tal prato que aquele tal chef prepara... Comer sempre foi ação central em nossas vidas, mas a cozinha, paradoxalmente, era considerada lugar dos excluídos, ou, no máximo, o ambiente primeiro das mães, pobres senhoras que andavam por aí com o avental todo sujo de ovo. Thanks God, as mamães já se despiram dessa imagem, mas ainda gostam de cozinhar para os seus. Eu pelo menos gosto.

Não é o caso de transformar o ambiente num templo, que o exagero também é um saco. Ninguém merece aquele povo que vive pra falar de fogão e de panelas creuset, de trufas negras e chocolates belgas. Mas que é muito legal fazer um macarrãozinho, tomando um vinho gostoso e olhando para o terraço... Lá isso é mesmo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Janeiro

E eis que aqui estou, de volta das minhas pequenitas férias de janeiro. Pequenas, mas agradáveis, posto que emendei o reveillón com uns dias na praia, que muito bem me fizeram. A última sexta-feira de 2011, então, foi uma delícia - passei um tempinho no salão, ajeitando as madeixas, e em seguida fui desejar feliz ano novo aos amigos da Seplag. Foi um encontro tão agradável, daqueles que a gente só desfruta ao lado de gente do bem, que foi difícil levantar e ir embora. Enfim, apesar da conversa boa, da cerveja gelada e dos petiscos comprados pelos rapazes, fui pra casa arrumar minhas coisas e segui pra Catuama, litoral norte.

Levei mais sol nestes dias do que durante todo o ano de 2011, provavelmente. O mar lindo de Catuama, porém, destoa do desleixo da prefeitura local, absolutamente inoperante. Pena, porque a natureza faz a parte dela. Coisa mais bonita são as croas, onde só se chega de barco. Fomos até lá com as crianças, que agora só querem andar de barco, ao invés do carro - pense numa repercussão. As duas estão pretinhas, com destaque para Alice, a nega loura da casa. Até eu bronzeei, coisa quase incrível.

Passamos mais alguns dias em Pontas de Pedra, curtindo mar e piscina e retornamos ao Recife na quinta. Eu e minhas meninas, com os cabelos em frangalhos, corremos novamente para o salão, e depois para o shopping- ninguém é de ferro, vida de caiçara tem limites e a liquidação do Plaza estava bombando, afinal. Na sexta, fomos à linda festa de Maurício e Kátia, que comemoraram 25 anos de união. Muito bonito ver o carinho e a atenção dos filhotes para com eles, e o amor dos dois. O casal estava belo, e eu feliz da vida com meu vestido preto perfeito que havia comprado no dia anterior. Se existe uma verdade nessa vida é que a roupa certa faz toda a diferença.

Hoje, de volta à Sdec (paradinha, paradinha... Parece que vamos ter um evento na quinta, ainda bem), comemorei também meu aniversário de Bodas. São 13 anos já, nossa. Almoçamos no Bargaço, comida maravilhosa, dica de Paulita. Não nos mobilizaremos para grandes eventos, visto que a viagem à Argentina está próxima e eu já fiz um roteiro de charme pra gente, e esta será nossa big party do ano, e dos 13 anos. Basta, né não?

Dias delícia. Noves fora o material escolar, janeiro bem que poderia durar uns dois meses.