Não posso conceber que alguém que trabalhe com comunicação assuma posturas monológicas, parafraseando a linguística. Falar sozinho, me parece, ou é coisa de ditador ou de doido. Estes últimos, respeito muito mais, aliás. Mas a doidice tem que ser legítima pra eu gostar, viu, pessoal? Doido que só é doido pra se dar bem e não rasga dinheiro, no fundo, no fundo, de doido mesmo não tem nada.
Eliminada a possibilidade da doidice real, sobra o fundamentalismo de ocasião. Delírios de senhor de engenho, acostumado a dar ordens e vê-las obedecidas sem questionamentos, aguento não. Não vim pra esta vida pra desperdiçar meu precioso tempo com discussões inócuas, muito menos pra "obedecer" aos desígnios de quem se acha detentor dos saberes do mundo. A discussão é válida quando serve a um propósito, não quando se transforma em queda de braço com o único objetivo de afirmar as "razões" absolutistas de alguém.
Engraçado que estas reflexões surjam a partir de um ambiente que se propõe a debater e trabalhar pelos "direitos humanos". Engraçado mesmo.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
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