Precisava comprar um presente pra minha sobrinha, que faz aniversário amanhã, e dei uma passada no Tacaruna na hora do almoço. Depois de comer rapidinho, entrei na loja de brinquedos, fiz a compra, levei uns relógios pra consertar (dizem que relógio parado em casa é um perigo; quem sou eu pra ir de encontro a essas certezas justo no mês de junho?). Antes de ir embora, passei na frente da Hering, e vi uma saia longa - não era exatamente do jeito que eu queria, mas como estou meio louca pra comprar uma saia longa, perguntei se tinha tamanho P para a mocinha vendedora.
Tinha uma P, mas estava pendurada. Roupa de malha, pendurada num cabide desses que marcam, compro não. Sorry, lojistas. Perguntei à mocinha se havia alguma peça no estoque - e ela super me entendeu, registrou na hora que o problema era a roupa estar meio marcada e esticada. Ela subiu, demorou um século, e voltou dizendo que não tinha. Eu perguntei se havia outra estampa, enfim, outra possibilidade. Ela subiu de novo, e voltou com a mesma saia pendurada, que eu tinha visto ela pegar, inclusive, dentro de um saco, dizendo: "achei".
Fiquei passada com a cara de pau. Peguei a saia, olhei pra ela e disse: "meu amorzinho, essa é a mesma saia que eu disse a você que não queria. Obrigada, mas com você não compro mais nada". Ainda fiquei achando depois que eu devia ter chamado a gerente dela pra registrar minha indignação, mas depois pensei que talvez seja essa a orientação dada pela própria (gerente) às vendedoras. Pelo menos ela podia ter sido mais discreta, né? Pela madrugada. Sou idiota não, minha filha. Sorte a dela que eu não estava a fim de exercer meu direito ao protesto. Protesto anda muito na moda demais, tenho pânico dessa energia da boiada, que nunca há de dominar a minha vida.
Hering do Tacaruna, entretanto... Não verá mais o meu suado dinheirinho.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
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