sábado, 3 de julho de 2010

Menos lágrimas, mais informação

Nestes últimos dias, não tive direito de ter preguiça. Trabalho e mais trabalho, com algumas pausas, breves, pra dar uma olhada nas filhas e no marido. E pra dançar um pouquinho, que ficar sem isso também já é demais. Nesse meio tempo, já deu pra perceber que a cobertura de tragédias que a imprensa, não só a nossa, faz, continua tão ruim como sempre. Muito drama, pouca informação útil, com algumas louváveis exceções.

Não é o caso de pedir elogios, não é esse o ponto da minha argumentação. Importante seria, apenas, que os veículos se importassem mais em cumprir o papel de divulgar informação de qualidade, com precisão, e menos com procurar "personagens" que imprimam mais drama ao que já é, por si só, dramático demais. Tomara que um dia a gente não precise mais ver câmeras focando nos olhos marejados das pessoas, já tão castigadas. Elas não precisam de repórteres perguntando obviedades. Elas precisam, sim, de profissionais que informem, que as ajudem, de acordo com a sua função, a recuperar a dignidade. Que tal, pra variar?

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