segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não me inveje, trabalhe

Estava vendo, de novo, há uns dois dias, Vick Cristina Barcelona, o filme de Woody Allen. Muito, muito legal, noves fora o fato de que as duas protagonistas são lindas de dar raiva. Devia ser proibido existir mulher assim no mundo, e olhe que eu tenho uma auto estima super consolidada. Imagine quem não tem - não recomendo assistir ao filme.

Uma é a loura mais linda do mundo, boca e peitos perfeitos, a super Scarlett Johansson. A outra é a morena espanhola top top sexy Penélope Cruz, uma aparição. Ó, céus. Haja boniteza por metro quadrado. Quem não nasceu assim, precisa ralar, sempre - e aí estamos quase todas no mesmo barco, porque lindeza genética não é pra todo mundo.

Podemos, entretanto, ser maravilhosas. Ser maravilhosa é mais que ser só linda, mas pede trabalho. Não dá pra ser maravilhosa deitada na cama de pijamão. Todo esforço é necessário, inclusive e principalmente, no que diz respeito ao intelecto. Tem a ver também com energia, uma coisa meio difícil de explicar, mas muito real.

Mesmo assim, todos os argumentos que me consolam esbarram na minha imaginação dramática, que projeta a seguinte cena: as duas juntas, olhando para as demais mortais do alto da sua perfeição e repetindo aquela máxima das lotações: "não me inveje, trabalhe". Será que uma jornada de 40h semanais dá conta?

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