domingo, 1 de maio de 2011

Mudança

Eita, que parece que estou num acampamento (experiência que, digo com orgulho, nunca vivenciei. Eu e a barraca de camping não temos mesmo nada a ver). Minha casa atual, onde moro (acampo), está atolada de caixas, por todos os lados. Um horror. A gente anda pulando as caixas.

O processo de mudança é mesmo angustiante. A gente fica numa ansiedade pra tudo ficar arrumado logo, e o pior é que, quanto mais caixas esvaziamos, mais aparecem outras. Parece que elas dão cria. Ok, estou indo pro meu sitiozinho (modo de falar, povo. Fato é que minha casinha nova fica um tantinho longe da civilização, pros meus padrões "perto de tudo"), uma escolha, um desejo. A casa está ficando uma lindeza. As meninas estão amando, terei mais espaço pros meus trecos, mas, ah, agonia! Ainda está tudo uma bagunça do cão.

Hoje, levamos uns livros pro escritório da casa nova, que, afinal, está pronto. Ainda falta um monte, mas já dá uma alegria na alma. Em compensação, quando voltei pro meu ap atual vi aquelas caixonas do ar condicionado split e lembrei que tenho que chamar os instaladores o quanto antes. E também chamar o pessoal que instala varais, e mandar consertar o freezer... Ai, meu Deus. É tanta coisa, e o dinheiro não acompanha. Estamos lisos, é claro. Quem não ficaria? Conta de casa á algo mais, nunca vi - tudo é mais de mil, dois mil é a faixa padrão de custo, e haja liseu.

Pior que todas as questões de ordem econômica, no entanto, é olhar pra essas caixas aqui na minha frente. Vou surtar, sonhando com caixas de papelão me engolindo. Me acordem quando estiver tudo arrumado, por favor.

Um comentário:

  1. Isso dá uma boa HQ, ou um curta de terror pra passar no São Luís, entre um filme sobre Jomard e outro de Kátia Mezel, à meia-noite.

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