quinta-feira, 19 de maio de 2011

Espetáculo

Palavras de husband ao enviar-me este desenho:
"Linda, formosa, graciosa, sensual, serena, adorável,
cheirosa, movimentos, corpo, gosto muito de tudo".
 Eu discordo do tamando da bunda, mas ele
afirma veementemente que fez o desenho baseado
 numa foto. Sei não.
E eis que minha professora de baile manda email avisando: "teremos espetáculo dia 18 de junho! Muito trabalho meninas, que temos que aprontar as coreografias da bulería, do martinete, a sevilhana de leques, o fandango de Yara, além de ensaiar os bailes que já temos". Um mês daqui pra lá, e o jeito que tem pra isso tudo ficar pronto e bonito é ensaiar que só o cão. Com a rotina da minha vidinha do jeito que está, terei que encarar ensaios até as 11 da noite, sábado de manhã, sábado de tarde. A vantagem é que estes momentos intensivos sempre dão uma sacudida no grupo, ajudam a aprimorar nossa técnica e nossa desenvoltura, nem que seja no susto. Dançar tem mais graça com a perspectiva do palco, e minha alma de artista amadora fica muito feliz com esse movimento todo. Ontem já estivemos juntas, marcando as primeiras coreografias. Cheguei em casa às 23h, depois de discutir figurino, palco, músicos, horários de ensaio. Karina passou pela primeira vez para o grupo todo as sevilhanas com leques, e deu pra encarar direitinho, basta limpar ao longo dos ensaios. Foda é a bulería, rápida demais, complicada demais, forte demais, ó, céus. Estamos bem no tango, bem na sevilhana de cortes, razoáveis no martinete (que se dança com uma bengala). O fandango temos que relembrar todo. Haja perna e juízo. Eu, que andava meio incomodada com uma certa celulitezinha nos glúteos, devo minimizar o problema com essa atividade intensiva. Bueno.

O espetáculo será no Teatro Apolo, dia 18/06, numa iniciativa do Instituto Cervantes. Creio que é aberto ao público, e ainda não sei a hora em que começa. Depois dou os detalhes, e de antemão convido todo mundo pra estar lá. Meu amigo Maurício, que tanto reclamou das condições do último show, terá a chance de nos ver num local decente desta vez. Olé, minha gente.

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