Sempre que corrijo provas me deparo com os mesmos problemas. A despeito dos excelentes estudantes que recebemos todos os semestres, os alunos desinteressados, desinformados ou espertinhos continuam por ali, rondando. Primeira aula, repito a mesma ladainha: negocio tudo, menos mau caratismo. Plágio, cópia? Já dizia Amy, em rehab: no, no, no. É zero, galera. Olho de boi.
Mesmo assim, os sabidinhos copiam. E são ingênuos ou muito preguiçosos, pois eles copiam notícias recentes, de sites conhecidos. Entregam um trabalho péssimo, e outro excelente, e querem que o professor ache normal essa disparidade na qualidade da produção. Seremos nós bestas quadradas? No, no, no. Hoje foi dia do sermão, na sala de aula. Consegui silêncio e atenção ao dizer o óbvio - que eles já estão no mercado, que os seus professores são as pessoas que trabalham na profissão que eles pretendem abraçar.
Portanto, já estamos de olho. Falei que não faço teste ampliado pra trabalhar comigo - só chamo os que acho que têm condição de responder ao que eu preciso. Não me importo de ser chamada de injusta, o fato é que não vou perder meu tempo com quem não está a fim. E não é que, nesta hora, o silêncio aumentou? Acho que vai ter gente refletindo, hoje à noite...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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Ainda não tinha lido esse post, mas tenho certeza professora, que os sabidinhos do Ctrl+c e Ctrl+v não entrarão no mercado de trabalho, pois, o próprio mercado de trabalho só absorve os profissionais competentes e habilidosos, que sabem escrever de verdade...
ResponderExcluirBruno Souza