quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ventando

O vento tira as coisas do lugar, e nunca pára de soprar. E a gente fecha os olhos para o vento, reclama do vento que assanha os cabelos e levanta a saia. Esquece que, quando não venta, tudo fica estático. É como se o planeta parasse de girar e as coisas parassem de acontecer - mas as coisas sempre dão um jeito de acontecer. Ainda bem. Mesmo que a gente nunca perca o medo de voar, desafiar esse medo é atitude das mais recompensadoras. Estamos vivos, afinal. Fechar os olhos e sentir a brisa que sopra é tão bom.

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