domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval - parte 1

Começou na quinta-feira, 11. Depois do expediente, encontrei com Marcela no bloco do TJ, ainda inconformada (eu) porque iria dar aula às 20h30. Quando a orquestra começou a tocar, de fato, tive que ir embora. Qual a minha surpresa quando cheguei na faculdade e vi que a sala estava repleta! No meu tempo não era assim, não. Tive que vestir a máscara da professora e fiquei com os meninos até 21h45. Fui pro Central, depois, de táxi e, em seguida, pra praça do Arsenal. Havia tantos blocos que ninguém conseguia mais discernir quem era quem, uma confusão só. Fomos embora com Marcela e Eduardo, mais ou menos à meia noite.

Na sexta, me arrumei toda pro Foco, o bloco da Seplag. Apesar da orquestra não ser lá esses meio quilo todo, foi tudo muito divertido. Gente amiga, o chefe numa animação só, o Recife calmo, parecia que era só nosso... Tudo de bom. Nos divertimos como se fosse Spock que estivesse regendo os músicos, com direito à performance de bailarino de Edilberto, já clássica nas festas seplaguianas. Depois, saímos, eu, Anna, Dani, Carla, Alex, Edilberto (o passista), Clero, Victor, Elton e Rodrigo pro mercado da Boa Vista. Estava lotado, e o Lili começou a cantar umas 17h. Por causa das meninas, tivemos que ir embora logo, umas 18h. Mainha as levou pra Gravatá.

Sábado, primeiro dia de folia oficial. Saímos com Tio Beto e Helena pro Panela de Pressão,concentração na Rua do Bonfim, Olinda. A gente chegou 9h30, e o bloco estava se preparando pra sair - dessa vez, a orquestra arrasou, uma afinação daquelas. Olinda ainda estava tranqüila, com a multidão toda no Galo, e a gente fez um percurso muito do bom pra quem gosta mesmo de brincar. 13h, a orquestra foi embora sob aplausos na Praça do Carmo, e fomos almoçar. Tio Beto e Helena resolveram voltar e a gente ficou pra ver a saída do Acho é Pouco. Na Sé, esperamos o sol baixar na casa dos bonecos gigantes, um lugar que é um oásis pra quem quer recuperar as energias.

Pra chegar na concentração do Acho..., uma confusão, já. Milhões de pessoas na Rua do Bonfim, aquela pegação e nada de carnaval. Só Elton mesmo pra dizer que essa rua presta, Deus me livre. O cão. Finalmente, chegamos na frente do Mosteiro de São Bento, mas tinha tanta gente que uma orquestra só não deu conta e achei que não valeu tanto a pena esperar pelo bloco. Principalmente, porque, na hora de ir embora... Cadê táxi? Andamos quilômetros, literalmente, da cidade alta até o Tacaruna. Eu, que já tinha pulado tudo na sexta e no próprio sábado, mais cedo, estava exausta, sem condições de dar mais um passo. Mas tive que andar, não havia opção.

Chegando no shopping, não tinha táxi, também, nem praça da alimentação aberta. Tivemos que pegar um ônibus até a av. Mário Melo, depois outro que, aleluia, nos deixou na porta de casa. Foram duas horas de périplo até conseguir chegar. Eu já estava um tanto mal-humoradinha, mas comi na padaria e melhorei. No fim das contas, valeu a pena - o Panela, mais uma vez, deu show. E o Foco, então? Como bem disse Alex Gabriel, o Galo começou assim. Depois conto mais, que hoje ainda é domingo.

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