quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os tais tons de cinza

Sei que estou atrasada. Milhões de pessoas já falaram sobre o tal livro dos tais tons de cinza. Bien, mas resolvi tocar no assunto agora, depois de comprar e ler o livro de Fabrício Carpinejar sobre amor e sexo. Não vou ler os tons de cinza, principalmente porque não concebo uma história que se pretende erótica onde o mocinho só beija a mocinha lá pelo capítulo 12. Isso me parece mais livro de contos de fadas, e ninguém merece conviver com delírios de princesa no meio da trepada. Desculpa aê a crueza do termo, mas sexo é sexo, minha gente, não é aula de etiqueta.

Ok, estou falando sem conhecimento de causa, já que não li o livro. Mas também nunca comi rim nem língua de boi e sei que não gosto nem um pouco destes alimentos. Pelo que entendi, a partir das resenhas às quais tive acesso, o único up grade que o tipico herói romântico descrito pela autora recebe é o fato de gostar de dar umas tapas na mocinha. Seria, assim, um toque contemporâneo para o príncipe encantado. Ôxe, e quem disse que isso é retrato de modernidade? O Marquês de Sade já falava sobre o tema, e com muito mais propriedade.

Sei não, acho que está faltando emoção na vida da turma que se comoveu até o orgasmo com esses escritos. Sou mais Carlos Zéfiro.

2 comentários:

  1. Também não li, nem vou ler. Li, sim, uma matéria a favor do tal livro, e perto dos 100% das mulheres que o leram, de diferentes idades e profissões, aprovaram - e se apaixonaram pelo tal macho, não lembro o nome - pelo fato dele ser um contumaz provedor: a tal "segurança que os bens materiais proporcionam". Ah, diziam que era um conto de fadas do século 21 e que o sujeito era o príncipe encantado ideal, apesar (ou por causa) dos tapas. Depois vinha uma explicação: ele a amava, sim. Ah, bom. Incrível!

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  2. Pelo que ouvi falar, inclusive no Saia Justa, há mais mês, é por ai sim. Teté disse que tentou mais não conseguiu terminar.

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