segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Civilidade

Estava cá refletindo, depois de ouvir umas histórias contadas por um amigo. O que a gente chama de modernidade, nada mais é que a evolução dos processos civilizatórios, que, espero, um dia sejam a realidade de toda a humanidade. Por que não conviver com tranquilidade com aqueles que um dia foram nossos afetos? Por que que a gente tem que ficar inimigo das pessoas com quem nos relacionamos, dividimos alegrias, angústias, mas que a gora não fazem mais parte da nossa vida?

Isso é, no mínimo, estranho. Reconheço que nem sempre é fácil, e talvez nem sempre seja possível, dadas as variáveis que envolvem cada caso. Há quem surte ao terminar relacionamentos, há quem termine seus relacionamentos de forma pouco ética, há quem precise de distanciamento para se recompor. Mas quando todas essas questões são sanadas, quando as feridas são curadas pelo tempo... Por que não?


Um comentário:

  1. Lembrei de Nelson Borges, um amigo que, candidato a vereador, tinha como pilares da campanha sua atual (nem tão recente) mulher/esposa/companheira e sua (?) ex-esposa. A interrogação é uma provocação sobre alguém que não seria mais "nada" seu, mas é SUA ex. Por que não sua amiga? O título de ex ficaria para os íntimos de sua história, né não?

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