sábado, 15 de setembro de 2012

Ufa

Hoje eu queria falar sobre um sentimento estranho, que é o tal do alívio. Alívio sucede a expectativa, que é sempre muito pior do que qualquer coisa que chegue depois. Sabe quando a bexiga está cheia e você finalmente vence a fila do banheiro? Bom, né? Pois é. O alívio muitas vezes surge depois de um acontecimento ou de uma sensação desagradável. Gente imbecil que gosta de incomodar - eita! - às vezes é capaz de provocar alívio. Bom, né? Eu acho.

Estava agora dando uma limpada na minha memória virtual, que de vez em quando precisa de faxina, assim como nossos armários "reais". Encontrei tantas coisas desnecessárias; joguei fora. Guardei outras tantas coisas legais, divertidas, românticas, escritos que havia esquecido que existiam. Alguns reforçarão meus argumentos; outros não têm mais nada a ver comigo, mas são parte da minha história. Dá pra ver no computador o quanto de alívio já acumulei nessa vida.

Dia desses (vocês já perceberam como gosto dessa expressão? Vou trabalhar na terapia :)), estava muito aperreada com questões de natureza prática. Meu aperreio foi tanto, tanto, que não podia ser maior. A expectativa era de um tsunami iminente. No outro dia, o motivo do aperreio, se não sumiu totalmente, deu uma boa recuada. Alívio... Tenho (ou tinha, sei lá. Perdi contato) um amigo que gostava de usar uma expressão otimista muito bonitinha, embora ele mesmo não fosse lá muito leve. No final, a expressão dizia que "a vida vai ser boa". Vai mesmo. Já é. Oba.








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