E eis que o espetáculo foi uma delícia! Depois de agonias nos últimos ensaios, chiliques, florais (Mércia, uma das integrantes do nosso grupo, andava com um spray calmante borrifando na gente toda vez que o clima esquentava), correria pra comprar meia, sutiã, calcinha que não marcasse no vestido, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Na hora h, o som não pode ser passado a contento e não tinha operador de luz, mas, enfim - ufa - deu tudo mais que certo. Foi lindo e nós fomos SUPER aplaudidas.
A cantora, Ana Bayer, mais de uma vez me emocionou nos ensaios. Ela canta lindo de chorar (mesmo), e é uma graça de pessoa. Na hora do show, arrepiou todo mundo. Os músicos elogiaram nossa evolução e segurança pra tocar os bailes, mesmo sem que estivéssemos conseguindo nos ouvir muito bem, já que estávamos sem retorno (artista no Brasil... É sempre assim, ou quase sempre). Eduardo, o violonista, é de um talento, e sabe tocar pra baile de um jeito que nos deixa aos dançarinos absolutamente confiantes. A base do cajón tocava no coração, como toda percussão, e a flauta fazia o contraponto complementar ao conjunto.
Meu amigo Klester, que mora em São Paulo, estava lá, de surpresa. Não sabia que ele vinha, e além dele, Paula e Léo, Samuca e Mona, mainha e painho, marido e filhotas, as meninas que dançam no Cervantes e mais e mais pessoas marcaram presença no teatro, que estava lotado. No último baile, uma sevillana, dancei mais solta, mais relaxada, e mexi tanto a cintura que fiquei toda quebrada quando o corpo esfriou. Minha luta é conseguir imprimir essa mesma vibe da sevillana nos outros bailes, o que ainda espero alcançar, breve.
Depois, fomos todos ao Juanito, lá em BV, confraternizar, comer e beber um pouquinho. Em setembro, tem de novo, e dessa vez a gente quer fazer uma festinha após o espetáculo, dessas que são só diversão e olé, com o luxo de contar com músicos maravilhosos tocando pra gente dançar o que der na telha. Vai ser uma riqueza.
domingo, 19 de junho de 2011
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